Repórter: Thallysson Alves
Repórter Fotográfico: Thallysson Alves

Eles estudam as funções biológicas e comportamentais envolvidas na comunicação humana. São muito importantes no processo de habilitação e reabilitação da função auditiva periférica e central, da função vestibular, da linguagem oral e escrita, da voz, da fluência, da articulação da fala e dos sistemas miofuncional, orofacial, cervical e de deglutição. Os fonoaudiólogos também se integram às equipes multidisciplinares do Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, e, para debater o processo de trabalho multidisciplinar, eles promoveram um evento para divulgar as suas ações.
Atribuições, atuações conjunta, atendimento pediátrico e ventilação mecânica estiveram em pauta durante o encontro. Segundo o fonoaudiólogo Denisson Melo, a contribuição desses profissionais é de extrema importância para a saúde pública, podendo atuar nas unidades básicas de saúde, ambulatórios de especialidades, hospitais e maternidades, consultórios, clínicas, home care, domicílios, asilos e casas de saúde, creches e berçários, escolas regulares e especiais, instituições de ensino superior, empresas, veículos de comunicação e associações.
“É muito vasto o campo de atuação, ao mesmo tempo é muito específico e traz melhorias significativas ao indivíduo assistido. Por exemplo, um paciente com dificuldade de engolir alimentos, consegue retornar a ingerir a sua refeição pela boca com menos tempo devido ao processo terapêutico que adotamos, conforme o estudo de seu quadro clínico. É uma atenção complementar que resulta em mais avanços, menos traumas e melhor qualidade de vida”, avaliou o fonoaudiólogo do HGE.
No HGE, o fonoaudiólogo participa de equipes de diagnóstico, realizando a avaliação da comunicação oral e escrita, voz e audição; supervisiona profissionais e alunos em trabalhos teóricos e práticos de Fonoaudiologia; realiza terapia fonoaudiológica dos problemas de comunicação oral e escrita, voz e audição; objetiva o aperfeiçoamento dos padrões da voz e fala; dar parecer fonoaudiológico, na área da comunicação oral e escrita, voz e audição; previne, avalia e trata (tanto a habilitação quanto a reabilitação) das funções orofaciais, principalmente a deglutição, quando o paciente apresente dificuldades para deglutir (disfagia); entre outros.
“Estamos na Pediatria, nas UTIs [Unidades de Terapia Intensiva], na Unidade de AVC [Acidente Vascular Cerebral], no CTQ [Centro de Tratamento de Queimados] e nos demais setores que observarem que o paciente precisa do nosso cuidado. Estamos prontos para exercer a nossa função e poder contribuir com o restabelecimento da saúde, que inclui todo o nosso processo de pesquisas que tanto tem contribuído com o crescimento da nossa profissão”, afirmou Denisson Melo.