Repórter: Josenildo Törres
Repórter Fotográfica: Carla Cleto
Em alusão à Campanha Setembro Verde, voltada à conscientização sobre a importância da doação de órgãos, o Hemocentro de Alagoas (Hemoal) irá intensificar a captação de voluntários para se cadastrar no Registro Brasileiro dos Doadores de Medula Óssea (Redome), que atualmente conta com 64.613 alagoanos inscritos. Várias ações itinerantes serão promovidas nos próximos dias, sensibilizando a população para se voluntariar e, desde modo, salvar a vida de pacientes que estão em tratamento de doenças do sangue, a exemplo da leucemia.
A primeira delas ocorrerá neste domingo (22), na Rua Fechada da orla de Ponta Verde, em Maceió, das 9h às 12h, em alusão ao Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, que ocorre no terceiro sábado do mês de setembro. Já na terça-feira (24), das 8h às 12h, a ação será realizada no Campus de Engenharias e Ciências Agrárias (CECA) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
Na próxima quarta-feira (25), das 9h às 16h, a equipe itinerante do Hemoal estará no Hospital Regional do Norte (HRN), situado no município de Porto Calvo. Já na sexta-feira (27), das 13h às 16h, a ação itinerante para cadastro de doadores de medula óssea vai ocorrer no Maceió Shopping, situado no bairro Mangabeiras, na capital alagoana.
Como se cadastrar
Conforme portaria do Ministério da Saúde (MS), o voluntário deve ter entre 18 e 35 anos e portar documentos como CPF ou RG, comprovante de residência e preencher um formulário. Na doação serão coletados 5 ml de sangue, cuja amostra passará por exame laboratorial para a extração do código genético.
“Com isso, o código genético do doador será cruzado com os dos pacientes que precisam do transplante de medula óssea. Caso haja compatibilidade, o pretenso doador será convocado para realizar novos exames que atestem a compatibilidade”, informou a hematologista do Hemoal, Verônica Guedes. A doação
Após ser comprovada a compatibilidade, a doação de medula óssea será realizada por meio de uma punção. O procedimento consiste na retirada de um líquido esponjoso, que será transplantado no portador de doença hematológica, a exemplo da leucemia, a mais comum delas. Após 48 horas do procedimento, o voluntário já poderá retomar as suas atividades normais.