Repórter: Thallysson Alves / Ascom HGE
Repórter Fotográfica: Natália Lessa / Ascom HGE

O dia 1º de abril foi o Dia Nacional de Segurança do Paciente e o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, reforça ao longo do mês as ações que visam a assistência segura nos serviços de saúde. Como ponta pé, as lideranças da maior unidade de Urgência e Emergência do Governo de Alagoas foram convocadas esta semana para conversar sobre o tema. E essa partilha de ideias já resultou em mais ações e boas práticas com foco na redução de riscos e danos.
A Joint Commission International (JCI), em parceria com a Organização Mundial da Saúde, estabeleceu seis Metas Internacionais de Segurança do Paciente: Identificação correta do paciente; comunicação efetiva entre os profissionais de saúde; segurança na prescrição, no uso, e na administração de medicamentos; cirurgia segura; prevenção do risco de infecções; e prevenção do risco de queda.

“Para promover essas metas, o HGE possui o Núcleo de Segurança do Paciente com profissionais empenhados em viabilizá-las, atendendo também aos manuais de boas práticas dos órgãos reguladores nacionais e internacionais. Para isso, a equipe visita os setores, promove o diálogo, esclarece as dúvidas e realiza intervenções necessários para assegurar a atenção, o cuidado, a competência e o compromisso com a busca pelo aperfeiçoamento dos nossos serviços”, afirmou Vania Ticianeli, assessora da Qualidade.
No bate-papo com os líderes, a experiência do cidadão assistido pelo HGE foi a pauta central. Foram abordadas situações, desde a entrada até o momento da alta hospitalar, que incluem a abordagem dos profissionais e a conduta após o atendimento. O acesso fácil e rápido, a comunicação eficaz, a empatia, a atenção individualizada, às instalações físicas, a segurança, a higiene, os serviços administrativos e o suporte emocional e psicológico foram apontados como diferenciais que interferem diretamente na cultura de segurança do paciente.

“Nós recomendamos a todos os servidores que mantenham o diálogo com o paciente e toda a equipe, que interpretem as demandas dos pacientes e familiares conforme os valores pessoais e culturais, que compreendam o acompanhante como parceiro na assistência, que observem a satisfação do paciente e que aceitem os feedbacks como estratégia para melhorias nos processos de trabalho desempenhado pelo servidor”, acrescentou Cleide Abreu, enfermeira do Gerenciamento de Risco.
Entre as ocorrências que precisam ser prevenidas estão a queda de paciente da cama, a aplicação errada de medicamentos e falhas durante a cirurgia. Esses incidentes provocam danos à saúde do paciente, podendo agravar o quadro clínico, causar sequelas, prejudicar o tratamento, aumentar o tempo de internação, diminuir a oferta de leitos e onerar os recursos destinados ao hospital.
“Com a Ronda da Segurança, percorremos vários setores no HGE, abordando profissionais, acompanhantes e pacientes, atores fundamentais para a segurança do paciente. Na ocasião, lembramos as seis metas internacionais e nos colocamos à disposição para contribuir com o reconhecido trabalho desempenhado pelos servidores especialistas em salvar a vida de quem procura o HGE”, pontuou a enfermeira Cristiane Tavares, do Núcleo de Segurança do Paciente.