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HGE reforça Protocolo de Sepse como prevenção e forma de identificar infecções em estágio inicial

Repórter: Neide Brandão
Repórter fotográfico: Neide Brandão

Angélica Novaes referiu que dentro do Protocolo, o reconhecimento de sinais de alerta pode ser feito por médicos e enfermeiros


Problema que pode levar a óbitos, se não identificado e tratado rapidamente, a sepse, antes conhecida como infecção generalizada, pode ser causada por vírus, bactérias e fungos que podem se espalhar pelos órgãos do corpo humano. Para evitar essa situação, o Hospital Geral do Estado (HGE) desenvolveu o Protocolo de Sepse, que busca otimizar a assistência, além de capacitar os profissionais para identificar e tratar os casos suspeitos e confirmados.


A iniciativa acontece no Dia Mundial da Sepse (13) que alerta a população sobre o tema, envolvendo rotinas de saúde diárias, como manter um estilo de vida saudável, higienizar regularmente as mãos e manter as vacinas em dia. Também é importante, evitar a automedicação, sobretudo com antibióticos, e buscar ajuda médica ao perceber sintomas de infecção, afinal as infecções que podem levar à sepse não ocorrem apenas em hospitais. 


Angélica Novaes, infectologista do HGE, referiu que dentro do protocolo, o reconhecimento de sinais de alerta pode ser feito pelos profissionais médicos e de enfermagem. “Quando há a sinalização por parte dos enfermeiros, o médico avalia a inclusão do paciente na estratégia, com a realização de exames laboratoriais específicos, administração de antimicrobiano, além da prescrição e a infusão de reposição volêmica e de vasopressores caso seja necessário”.


Segundo ela, a medida qualifica o monitoramento de indicadores que norteiam as tomadas de decisão pelas equipes assistenciais. “Quando a medida é acionada, toda a equipe deve estar atenta às suas funções, a fim de preservarmos a vida dos pacientes. Essas respostas são fundamentais para prevenir a mortalidade, desde que sejam feitas de forma correta e no tempo oportuno”.


A sepse inicia com um quadro infeccioso que leva a uma disfunção orgânica. Entre os sintomas é possível observar, febre alta ou hipotermia, calafrios, respiração acelerada ou dificuldade para respirar, aumento da frequência cardíaca e agitação ou sonolência diurna. Podendo evoluir ainda com queda da pressão arterial. O tratamento começa com a administração imediata de antibióticos para tratar a infecção primária, seguida por outros procedimentos médicos. 


“Identificar os sinais de sepse, o mais rápido possível, é fundamental, com atenção aos critérios de suspeita ou confirmação de infecção e, pelo menos, uma disfunção orgânica – respiratória, cardiovascular, neurológica ou de diurese. O reconhecimento precoce pode evitar complicações e salvar vidas”, explicou a infectologista. 


Consciência pública

O Dia Mundial da Sepse, comemorado em 13 de setembro de cada ano, é uma oportunidade para as pessoas em todo o mundo se unirem na luta contra essa doença, responsável por pelo menos 11 milhões de mortes em todo o mundo anualmente.


A data é uma oportunidade para aumentar a consciência pública mas, também, para mostrar apoio e solidariedade para com as pessoas que perderam entes queridos ou, como os sobreviventes da sepse, sofrem suas consequências de longo prazo e, ainda, lembrar ao público que há uma necessidade urgente de aumentar e melhorar a educação em nível local, regional, nacional e internacional.

Para o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, a iniciativa do HGE é louvável, uma vez que a sepse é a causa de um grande número de óbitos nas unidades de saúde. “Por isso, é fundamental reforçar e atualizar os protocolos, para que estejam em consonância com estudos recentes e sigam as boas práticas de assistência no ambiente hospitalar”, ressaltou.


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