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Hospital Metropolitano realiza treinamento sobre cirurgia destinada a desobstruir o canal do fígado e pâncreas

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A Capacitação prática para realização da cirurgia colangiopancreatografia endoscópica vai agilizar realização do procedimento por meio do emprego de nova técnica

O Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), unidade vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), promoveu, neste sábado (6), no centro cirúrgico da unidade, treinamento prático sobre a realização da cirurgia colangiopancreatografia endoscópica, mais conhecida com CPRE. O procedimento é pouco invasivo e sem cortes no abdômen, e ajuda na recuperação dos pacientes que sofrem com a obstrução do canal do fígado devido à existência de uma pedra ou tumor situado no órgão.

Por meio da capacitação, a equipe médica da unidade teve a oportunidade de aprimorar as técnicas utilizadas na realização do procedimento cirúrgico, o que irá assegurar mais agilidade e eficiência na assistência aos pacientes do HMA. Para isso, a Coordenação do Serviço de Endoscopia da unidade hospitalar trouxe a Alagoas o coordenador médico do Serviço de Gastroenterologia do Hospital Sírio-Libanês de Brasília, o gastroenterologista Matheus Cavalcante Franco.

O secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, ressalta que o Metropolitano é o único hospital público em Alagoas a realizar o procedimento e que, na rede privada ele chega a custar R$ 20 mil

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, o treinamento para a equipe do Serviço de Endoscopia do HMA atesta o compromisso da Sesau com a excelência dos serviços prestados ao povo alagoano. “Antes, a CPRE não era realizada em nenhum hospital público de Alagoas e, quando um paciente necessitava do procedimento, pagávamos, em média, R$ 20 mil para realizá-lo na rede privada. Mas, desde outubro do ano passado, a Sesau está assegurando o procedimento, com uma equipe de profissionais capacitados e que se qualifica periodicamente”, frisou o gestor da saúde estadual.

A cirurgia colangiopancreatografia endoscópica é minimamente invasiva, sem cortes no abdômen, e ajuda na recuperação dos pacientes conforme o coordenador do Serviço de Endoscopia do HMA, gastroenterologista Daniel Costa

O treinamento, conforme o coordenador do Serviço de Endoscopia do HMA, gastroenterologista Daniel Costa, possibilitou que o corpo técnico da unidade hospitalar qualifique, ainda mais, a execução do CPRE. “O nosso compromisso é com a excelência na assistência ao paciente e, para isso, não basta apenas assegurarmos a colangiopancreatografia endoscópica, que é minimamente invasiva. Nosso propósito, além de realizá-la, é atuarmos para que ela ocorra seguindo as técnicas mais avançadas da Medicina e, para isso, a capacitação é imprescindível, visando aprimorarmos a execução das técnicas utilizadas, minimizando o risco de complicações para o paciente”, salientou.

O treinamento prático ocorreu no centro cirúrgico do Hospital Metropolitano de Alagoas, onde a cirurgia colangiopancreatografia endoscópica é realizada

Mensalmente, o Serviço de Endoscopia do HMA realiza cerca de 30 CPREs, possibilitando que pacientes atendidos em toda a rede estadual de saúde possam ser submetidos ao procedimento. O acesso dos pacientes aos serviços da unidade ocorre por meio Sistema de Regulação do Estado (Sisreg), que realiza o agendamento dos pacientes assistidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), fazendo com que a Sesau economize, anualmente, em torno de R$ 4 milhões, uma vez que, anteriormente, a CPRE era realizada apenas na rede privada de saúde.

O médico endoscopista do HMA, Thiago Torres, enalteceu a realização da capacitação, porque irá possibilitar realizar a cirurgia colangiopancreatografia endoscópica com maior agilidade

O médico endoscopista do HMA, Thiago Torres, um dos profissionais capacitados neste sábado, enalteceu a realização da capacitação, que, segundo ele, irá possibilitar que os profissionais possam agilizar a realização do procedimento. “Durante o treinamento, nos foi repassada uma técnica específica que vai agilizar o procedimento, possibilitando realizá-lo num tempo menor, o que irá gerar benefício para o paciente que necessita ser submetido à CPRE, para a retirada de cálculos das vias biliares, realizar passagem de prótese e tratamento de tumores do pâncreas”, explicou.

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