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Nutricionista do Hospital Ib Gatto Falcão orienta sobre o que fazer ao exagerar no consumo de chocolate durante a Páscoa

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Repórter: Maju Silva / Ascom Hospital Ib Gatto Falcão
Fotos: Pedro Júnior / Ascom Hospital Ib Gatto Falcão

O chocolate deve ser consumido com prudência durante a Páscoa, privilegiando os amargos ou meio amargos, que têm menos açucar

Após o Feriadão Pascal é comum as unidades de saúde registrarem aumento nos casos de mal-estar e distúrbios metabólicos por conta do consumo exagerado dos derivados de cacau. Para evitar que isso ocorra, o nutricionista David Braga, que atua no Hospital Ib Gatto Falcão, em Rio Largo, reforça a importância da reeducação alimentar sobre o consumo do chocolate, guloseima tradicional deste período do ano.

Segundo o profissional, entre os problemas de saúde desencadeados pelo consumo excessivo de chocolate durante a Páscoa estão os distúrbios gastrointestinais, como cólicas e diarreia. Também há o histórico de hiperglicemia, caracterizada pelos altos níveis de glicose no sangue. Os chocólatras que exageram no consumo da iguaria também são acometidos por mal-estar generalizado e devem procurar uma unidade de saúde mais próxima.

O nutricionista do Hospital Ib Gatto Falcão, David Braga, orienta que as pessoas devem ter prudência para evitar cólicas, diarreia, hiperglicemia, refluxo e azia, mas, caso ocorra, uma unidade de saúde deve ser procurada

No Hospital Ib Gatto Falcão, de acordo com David Braga, esse cenário se repete todos os anos. De acordo com o nutricionista, é comum que pacientes procurem atendimento poucos dias após o feriado com queixas como náuseas, dores abdominais, descontrole glicêmico e até ganho de peso. 

“A Páscoa é tradicionalmente marcada pelo consumo de chocolates, e os exageros são frequentes nesse período. Chocolates ao leite e brancos, em especial, contêm grandes quantidades de açúcar e gordura, o que pode provocar desconfortos como dor de cabeça, azia, náuseas e picos de glicemia. Pessoas com condições como diabetes ou refluxo devem redobrar os cuidados”, alerta.

Outro alerta é com as comidas à base de coco, como feijão no coco, peixe e camarão, devido ao alto teor de gordura

Coco
Outro destaque da alimentação típica da época de Páscoa são os alimentos à base de coco, presentes em receitas como feijão no coco, peixes e frutos do mar. Embora o coco, em sua forma natural, seja um alimento saudável, seu uso combinado com outros alimentos torna essas preparações altamente calóricas. A recomendação é consumi-las com moderação e, sempre que possível, optar por versões mais leves, utilizando coco fresco.

Segundo David Braga, é possível celebrar com equilíbrio. “Não é necessário abrir mão do chocolate e dos alimentos à base de coco, mas, sim, controlar as porções e optar por versões mais saudáveis, como o chocolate meio amargo ou amargo, que contém menos açúcar e mais cacau, trazendo benefícios antioxidantes ao organismo”, orienta o nutricionista.

O nutricionista David Braga alerta também sobre o uso sem prescrição médica de medicamentos para emagrecimento, que podem desencadear sérios problemas de saúde

Medicamentos para Emagrecer
Além dos efeitos imediatos do consumo excessivo, outro ponto que tem preocupado os profissionais de saúde é o uso indevido de medicamentos para emagrecer. Entre os mais conhecidos e que estão sendo usados sem critérios, estão, especialmente, os que contêm substâncias como semaglutida e tirzepatida – conhecidas comercialmente como Wegovy e Mounjaro.

“O uso desses fármacos sem prescrição médica tem se tornado mais comum, principalmente entre pessoas que buscam reverter rapidamente os efeitos dos exageros. No entanto, são medicamentos que exigem acompanhamento profissional rigoroso. Usá-los por conta própria representa um sério risco à saúde”, alerta David Braga.

A orientação do especialista é clara: evitar soluções milagrosas e investir em uma reeducação alimentar segura, aliada à prática regular de atividades físicas. “A melhor forma de retomar o equilíbrio após os excessos é com acompanhamento profissional, hidratação adequada, consumo de alimentos naturais e retorno gradual à rotina alimentar”, ressalta o nutricionista.

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