Repórter: Daniel Tavares
Foto: Divulgação
Técnicas da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) participaram, nesta segunda-feira (8), do lançamento da Campanha Julho Amarelo 2024 do Ministério da Saúde (MS) e do II Seminário Diálogos para a Eliminação das Hepatites B e C. O evento foi realizado em Brasília, no Distrito Federal, e contou com discussões sobre processos para a erradicação dessas doenças no Brasil.
Os especialistas no tema abordaram sobre caminhos para a eliminação dessas ameaças e ações que devem ser adotadas em todos os territórios do país para alcançar esse objetivo. No seminário, as representantes da Sesau puderam acompanhar e participar das discussões sobre o enfrentamento das Hepatites B e C, com o objetivo diminuir ainda mais os índices dessas doenças no nosso estado.
A coordenadora da Área Técnica de Infecções Sexualmente Transmissíveis ISTs/Aids e Hepatites Virais da Sesau, a enfermeira Hillary Gabrielle, destaca a importância de seminários como esse para o enfrentamento dessas doenças. “É mais conhecimento que podemos levar para o nosso estado, com metas e propostas, para que possamos cada vez mais aprimorar a nossa assistência aos alagoanos e buscar a eliminação dessas doenças em nosso estado”, disse.
Hepatites Virais
As hepatites virais são infecções que atingem o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria dos casos, essas doenças são silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. Porém, em algumas pessoas podem se manifestar como cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
Nos casos em que não há sintomas, elas costumam evoluir para doenças mais graves, como câncer hepático ou cirrose, sem que o paciente tenha um diagnóstico. As hepatites mais comuns no Brasil são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda os vírus D e E, menos frequentes.
As hepatites B ou C frequentemente se tornam crônicas. Em 2023, Alagoas registrou 287 casos de hepatites virais. Desse total, 121 notificações foram feitas entre janeiro e junho, sendo uma de hepatite A, 85 de B e 35 de C. Na comparação com os seis primeiros meses deste ano, foram contabilizados 71 casos de hepatites virais, uma redução anual de 41,3%, sendo 1 de hepatite A, 43 de B, e 27 de C.
