Repórter: Daniel Tavares / Ascom Sesau
Fotos: Divulgação

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realizou, nesta quarta-feira (30), mais uma edição da capacitação em vigilância das violências interpessoais, autoprovocadas e intoxicações exógenas. O evento ocorreu no auditório Marily Granjeiro, localizado no Hospital Escola Portugal Ramalho (HEPR), no bairro Pinheiro, em Maceió.
O treinamento foi voltado para os servidores e coordenações de setores, núcleos e alas do Hospital Escola Portugal Ramalho, e busca promover ações contínuas de sensibilização. Ele também é voltado e orientação técnica para aprimorar a qualidade dos dados epidemiológicos e o correto preenchimento das fichas de notificação pelos profissionais de saúde e setores notificantes.
A gerente estadual de vigilância e controle das doenças não transmissíveis da Sesau, Rita Murta, destaca a importância da capacitação. ”A discussão sobre a vigilância das violências e intoxicações é fundamental para dar visibilidade ao problema, permitindo identificar a magnitude, os fatores de risco, o perfil epidemiológico e as áreas mais vulneráveis”, disse.
Rita Murta ressaltou, ainda, que os dados sobre essa temática são essenciais para a elaboração de políticas públicas, organização dos serviços de saúde e desenvolvimento de estratégias de intervenção. Durante o treinamento, foram abordados temas como a violência interpessoal, autoprovocada e relacionada às intoxicações exógenas.
Os profissionais também discutiram sobre os fatores associados à violência, definições e tipologias. Além disso, foram passadas informações sobre a notificação compulsória e o perfil das alas no hospital. Os participantes ainda tiveram acesso a um conteúdo sobre os impactos e fatores críticos das intoxicações medicamentosas.
“A capacitação faz parte de uma estratégia da Sesau para enfrentar a subnotificação desses agravos e qualificar as informações registradas nos sistemas de vigilância, com visitas técnicas que podem ser realizadas por demanda das unidades, municípios ou por iniciativa da Gerência de Vigilância e Controle de Doenças Não Transmissíveis (GDANT) da Sesau, com base na análise dos dados monitorados”, finalizou Rita Murta.


