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Programa Alagoas Transplanta salva a vida de 16 alagoanos em nove meses

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Repórter: Nataly Lopes
Repórter Fotográficos: Micael Oliveira e Nataly Lopes

Do total de procedimentos realizados pelo Alagoas Transplanta,13 foram renais, dois cardíacos e um hepático

Em abril do ano passado, o Governo de Alagoas fez história ao lançar o primeiro programa de transplantes da rede pública estadual de saúde, com habilitação do Hospital do Coração Alagoano, localizado em Maceió. Desde então, o Alagoas Transplanta salvou a vida de 16 alagoanos.

Do total, 13 foram transplantes renais, dois cardíacos e um hepático. Até o final de 2023, os transplantes de órgãos sólidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) eram realizados pela Santa Casa de Maceió. No entanto, em uma parceria inédita entre a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e o Ministério da Saúde, o Hospital do Coração Alagoano foi habilitado a fazer transplantes de coração, rim e fígado.

O Alagoas Transplanta foi lançado pelo governador Paulo Dantas e o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, em abril do ano passado

Para o governador Paulo Dantas, o programa Alagoas Transplanta é uma conquista significativa para a saúde no Estado. “Ao realizarmos transplantes em nossas próprias unidades de saúde, não só otimizamos recursos, como também garantimos um acesso mais ágil e eficiente a procedimentos que salvam vidas. Estamos fortalecendo o SUS e proporcionando à população serviços de saúde de alta qualidade”, salienta.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, o médico Gustavo Pontes de Miranda, o programa é um grande orgulho para Alagoas e é referência em procedimentos de alta complexidade. “Fico muito feliz de ver o nosso Estado desenvolvendo programas que são exemplos nacionais para a área da saúde. Pude acompanhar de perto as altas médicas desses 16 pacientes, que tiveram suas vidas transformadas através do Alagoas Transplanta”, enfatiza o titular da Sesau.

Para garantir a realização de transplantes na rede pública de saúde o Hospital do Coração Alagoano foi habilitado pelo Ministério da Saúde

Mais do que um procedimento, um programa que salva vidas

No dia 13 de setembro de 2024, nos corredores do Hospital do Coração Alagoano, dava para perceber a agitação da equipe multiprofissional. Foi realizado pela primeira vez um transplante de órgãos sólidos na rede pública estadual. José Amorim Barbosa, de 43 anos, e Izaildo de Araújo, de 53 anos, foram os primeiros transplantados renais e deram adeus à máquina de hemodiálise. 

Do município de Coité do Nóia, Izaildo Ferreira tinha insuficiência renal e estava preso a hemodiálise há uma década. “Só tenho a agradecer, primeiramente a Deus, e depois a todos os profissionais do hospital, que foram muito atenciosos e me trataram como se eu fosse da família deles. Foram 10 anos fazendo hemodiálise e saí bem melhor do que entrei. Muito grato por essa nova oportunidade de viver”, agradeceu o paciente.

O diretor-geral do Hospital do Coração Alagoano, Otoni Veríssimo, recorda desse dia tão especial para a história da unidade. “Estávamos muito animados e preparados para realizar os transplantes. Para nós que fazemos o Hospital do Coração Alagoano, é uma grande alegria ver nossos pacientes bem recuperados após a cirurgia. É sinal que temos uma equipe extremamente competente, especializada e técnica”, afirma o gestor.

Primeira transplantada de coração, Jandair Marques, se emociona durante a alta médica

A esperança que vive no sim

Para além do transplante e de transformar vidas, primeiro, é necessário a realização da doação de órgãos. Em um gesto altruísta e de amor ao próximo, a família do doador diz sim para poder salvar outras vidas mesmo em um momento de dor e perda.

De acordo com a coordenadora da Central de Transplantes, Daniela Ramos, é muito importante conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos. “Com o programa Alagoas Transplanta estamos ampliando nossas possibilidades e aumentando as chances de salvar vidas. Sem esquecer da importância do sim da família doadora, que, mesmo em meio à dor, prestou este ato de amor, permitindo que outras vidas fossem salvas”, reitera a profissional.

A primeira transplantada de coração, Jandair Marques, de 46 anos, se emocionou no momento da alta médica ao relembrar que terá uma nova vida após a doação e o transplante. “Eu só tenho a agradecer por essa nova chance. A gente nunca imagina que algo assim pode acontecer conosco, mas, graças a Deus, a equipe médica estava lá por mim. Hoje eu saio daqui com um coração novo, pronta para aproveitar a vida ao lado da minha família”, declara.

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