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Risco! HGE atende criança com queimaduras por bombas guardadas no bolso do short

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Repórter: Thallysson Alves
Repórter Fotográfica: Beatriz Castro

Menor sofreu queimaduras na região inguinal, coxa superior, bolsa escrotal e pênis

Criança exige atenção constante. Essa é a conclusão de Janaína da Silva Rocha, de 28 anos, mãe de uma criança de 11 anos, internada no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió. Sem ela saber, a criança e um amigo foram a uma venda comprar “bombinhas” para soltar na rua. Mas a brincadeira perigosa se tornou um grave acidente.

“Eu estava em casa quando a minha irmã chegou com ele no colo, que se tremia de assustado. A primeira impressão que eu tive foi que ele sofreu uma descarga elétrica, só depois que eu entendi que ele havia se queimado após as bombas estourarem em seu bolso. As pessoas me disseram que pareciam tiros e ninguém conseguia tirar o short dele. A reação que eu tive foi levá-lo logo para a UPA [Unidade de Pronto Atendimento]”, relatou Janaína.

A criança recebe o carinho da mãe que não aceita mais a brincadeira com fogos de artifício

Segundo ela, o atendimento foi rápido, e os profissionais conseguiram retirar o short do menor, limpar o ferimento, medicar e iniciar as primeiras avaliações sobre as feridas na região inguinal, coxa superior, bolsa escrotal e pênis. O garoto foi transferido para o HGE, único hospital que possui uma unidade especializada para o tratamento de queimaduras de média e alta complexidades.

“Esse acidente pode acontecer em qualquer época do ano. As crianças compram as bombinhas e colocam no bolso. Depois elas vão brincar, correr. E com o aumento da temperatura corporal e o atrito, há a explosão, ocasionando essas queimaduras. No caso dele foram queimaduras de segundo grau profundas e superficiais”, explicou a cirurgiã plástica, Anna Lima.

Desbridamento e aplicação de enxerto estão entre as condutas adotadas pelos médicos durante o tratamento

A criança foi submetida a um desbridamento cirúrgico (remoção do tecido morto com o objetivo de melhorar a cicatrização) e aplicação de enxerto cutâneo parcial. No momento, a recuperação é satisfatória no CTQ, onde recebe os cuidados de equipe multidisciplinar. “É importante que os pais não permitam que as crianças brinquem com esse tipo de ‘brinquedo’. Ele é muito perigoso! No entanto, se o acidente for inevitável, o melhor é, em casa, aplicar somente água em temperatura ambiente, ou discretamente fria. Se houver tecidos aderidos à pele, não tente remover. Isso deverá ser feito a nível hospitalar para evitar infecções. E conduza a pessoa com queimadura ao hospital especializado, podendo pedir ajuda ao Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência]”, recomendou a médica.

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